Tara, a mãe dos vitoriosos.
Tara é uma deidade de origem indiana presente nas tradições do Sanatana Dharma e no Budismo. Sem sombra de dúvidas, Tara é uma das deidades femininas mais populares. É dito que Tara pode se manifestar de várias formas diferentes para ajudar seus devotos e reforçar as práticas dhármicas na vida de todos os seres sencientes.
No Budismo, Tara é considerada uma deidade que auxilia no desenvolvimento de práticas meditativas e também no desenvolvimento de certas qualidades, tais como, karuna (compaixão), metta (bondade), e shunyata (vacuidade).
O mantra principal de Tara, tanto para os Budistas como para os Hindus é Oṃ Tāre Tuttāre Ture svāhā.
No Budismo Tibetano, Tara é considerada como uma bodhisattva. De acordo com algumas histórias, Tara teria surgido das lágrimas de compaixão de Avaloketsvara.
As formas mais populares de Tara são Tara verde (Khadiravani) que é tradicionalmente associada com proteção contra o medo e os oito obscurecimentos: leões (orgulho), elefantes (ilusão/ignorância), incêndios (raiva/ ódio), cobras (inveja), bandidos (visões errôneas), escravidão (avareza e miséria) inundações (desejo e apego) e espíritos malignos e demoníacos (dúvidas), e Tara branca é associada com práticas ligadas a saúde e longevidade.
As referências textuais mais antigas que se tem registro sobre Tara estão no Manjushri mula kalpa, que teria sido composto entre os séculos V e VIII, onde Tara é mencionada em algumas das mandalas.
Devido a crescente popularidade do Budismo Tibetano no Ocidente, Tara se tornou uma das deidades femininas mais amadas, tanto no Budismo quanto no Sanatana Dharma, as atividades iluminadas de Tara vêm tocando o coração de milhares de pessoas.
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